sábado, 18 de dezembro de 2010

Enxerida



Hoje quem vos fala é minha alma, minha alma de poeta. Longe de qualquer razão ela aflorou para me lembrar que algumas vezes é humana, e que nesse momento chamado algumas vezes ela chora e sente dor. Para me dizer que ela te ama sim, e nem dói ou faz vergonha dizer porque é um sentimento bonito, doentio ela assume, mas acima de tudo belo, não muito raro e que faz bem não somente pra ela como pro coração. Discorrer que em uma multiplicidade de estações a abóbada celestial pesa e pesa tanto que chega a querer pedir saída, entretanto a dor é compensada com o prazer de estar e pela agonia de ser. Gritar para que por favor não se vá, ela namora você de forma oculta visto que assim poderá durar para sempre, sem qualquer aparte. Falar que como qualquer outro espectro humano ela também tem desejos libertinos, porque ser divino é uma cobrança que sobra apenas para você. Fazer menção de que a sua quimera de amor é puramente querer, mas um querer verdadeiro que possa exalar vontade pela rosa. Contar que a voz tranqüila é farsa e que ela vaga e chora sem motivo para que a atenção seja sua. E finalmente ela quer sussurrar que o meu braço só encaixa no teu abraço.

4 comentários:

  1. quantas palavras lindas e coloridas num lugar só! Palavras ''de Domingo'' como diria uma grande amiga. Palavras faladas só 1 vez por semana, de tão lindas que são.

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  2. acho que os amores mais bonitos são esses demonstráveis...belas palavras!
    e muito obrigada pela visita
    beijo enoorme =**

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  3. Gostei muito, diz muita coisa que eu gostaria de ter coragem de dizer. continue assim *-*

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  4. Amor Platonico? (desculpe pelos erros ortograficos, meu pc n'ao esta acentuando hj)
    Amores devem ser demonstrados nao importa o quanto doentio ele deva parecer, mas ele devem ser aproveitados!
    XerO!

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