sábado, 25 de dezembro de 2010

Quase 2011

Quando encontra-se o final da linha, ou quando se sobe a montanha por completo é que torna-se possível olhar atrás, e o que se vê são atos que você quer mudar. É quando percebe-se que aquelas grandes futilidades não eram necessárias e muitas delas tornaram-se hipocrisias; que muita coisa que foi dita, hoje não faz sentido, e a contrição presente parece pesar mais do que qualquer frase que você pensa ter feito um efeito assombroso. Que aquela educação e todo o rebuscamento não se fazem assim tão importante, porque o que vale mesmo é a singularidade da simplicidade, que é verdadeiramente exclusiva. Que a soma de discussões desimportantes com pessoas importantes resulta em belas nostalgias. Ao término de mais um ano, é quando percebemos o quanto somos fortes. Passamos por 'muitas e ruins', mas quando os fogos irrompem no céu e iluminam nosso rosto, recordamos nossos pesares que na maioria das vezes acompanharam ruínas e nos percebemos sorrindo pra dentro, pra nós próprios e pensando que talvez valha a pena viver.



5 comentários:

  1. Sempre vale a pna viver! Mas eu acredito que os riscos são necessários para tanto. SE não a monotonia toma conta. Nostalgia...palavra bonita, gosto dela!
    FEliz 2011!

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  2. Quase sempre percebemos as idiotices que fazemos, mas se pararmos para pensar como algumas das nossas burradas são necessárias para nos sacudir e animar, vamos entender que chegam a ser importantes. Mas só algumas tá? ;DD
    Bj ;**
    Feliz 2011!

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  3. Pois que este ano seja mais simples, bonito e espontâneo...
    Beijos flor :**

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  4. um 2011 mágico e divino! pq nós merecemos! (:

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