terça-feira, 18 de janeiro de 2011

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Sem a pretensão de ser bela, de ser louvada, de ser repetida. Com a finalidade única de escrever e tentar novamente em vão me transformar em palavras. Concerteza valeram, no pouco que vivi e no muito que aprendi. Quase uma mulher, mas ainda uma menina que tem ilusões com o cavalo branco e algumas poucas vezes com o príncipe, contudo não espero que me salve, eu deverei salvá-lo, como num conto moderno. 12 dias para o fim do mês e quem sabe quantos dias para o fim da vida? Que se faz tão efêmera nesses momentos de felicidade e tão adiada em perversas estações. Quando o que te importa é um sorriso na cara e um olho que sorri de volta pra você, como relfexo, existir se torna bem mais interessante e venturoso. Quando nenhum caminho está congestionado o suficiente para te fazer parar, você ainda pode se esquivar ou se abaixar, são manobras da vida. Quando lágrimas que caem dos olhos não queimam, mas te fazem querer ser feliz, e ser mais velha pela primeira vez te agrada. Quando se percebe que certas coisas podem ser deixadas de lado e outras como o coração, uma caneta e um papel devem estar sempre a sua frente. Quando tudo, tudo o que foi ou não feito acaba valendo a pena. Quando você não se pressiona para estar sob algum encanto e somente viver é essencial.

3 comentários:

  1. Me identifiquei muito com as coisas que escreveste!
    Quando podemos com um papel e uma caneta codificar e entender coisas sólidas, que estavam escondida por debaixo dos panos!

    Gostei mesmo, irei te "seguir" e acompanharei teu blog!

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  2. Bem Jana viva intensamente e sem arrependimentos. esse é o grand barato da vida!
    XerO!

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  3. Materialização de Homero. Bem-vinda ao Carpe Diem. :)

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